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Ocupantes judeus se negam a deixar a Cisjordânia

Dezenas de ocupantes judeus entraram em choque com soldados israelenses enviados para acalmar um posto avançado de assentamento nesta quinta, dia 19, poucas horas depois de um homem-bomba palestino ter matado um comerciante no norte de Israel. Os colonos chamavam ocupantes de toda a Cisjordânia para se reunirem no local e bloquear a evacuação do local.

A primeira ação de Israel contra um posto avançado de assentamento construído sem a aprovação do governo – uma obrigação-chave determinada pelo mapa da paz – acontece um dia antes de o secretário de Estado norte-americano, Colin Powell, chegar ao país para apoiar o processo de paz.

No início, soldados tentaram afastar alguns dos 200 manifestantes que se reuniram no local, mas a situação ficou paralisada depois que os ocupantes sentaram em uma estrada para impedir o tráfego de veículos militares.

Powell disse que via sinais de progresso na relação entre israelenses e palestinos a respeito de um acordo de segurança na parte norte de Gaza. Ao falar a repórteres em Bangladesh, o secretário de Estado dos EUA aproveitou para condenar os atentados a bomba em Israel. Ele deve reunir-se com o primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, e com o premiê palestino, Mahmoud Abbas, na sexta-feira, dando continuidade ao encontro de paz que tiveram com o presidente norte-americano George W. Bush, em 4 de junho, em Acaba, na Jordânia.

Dezenas de postos avançados de ocupação, a maior parte deles vazia, espalham-se pela Cisjordânia, como parte dos esforços dos ocupantes para estender o alcance dos assentamentos estabelecidos em terras que Israel ocupou na guerra do Oriente Médio de 1967. O mapa da paz diz que postos avançados, construídos depois de março de 2001, devem ser abandonados.

As informações são da agência Reuters.

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